sexta-feira, 20 de março de 2015

Em 1954, Campinense renasce para o futebol com a ajuda de dois trezeanos


Pode parecer brincadeira. Mas o futebol do Rubro-Negro contou com a ajuda de um fundador e de um treinador galista para ressurgir. A rivalidade só surgiria depois disto.

 

 

E eis que, de repente, a Raposa finalmente apareceu. O futebol ressurgiu. Floresceu no ambiente Rubro-Negro. E curiosamente com a ajuda de dois homens intrinsecamente ligados ao Treze. O ano era 1954. O dia exato, 12 de março, faltando exatamente um mês para o aniversário de 49 anos do clube. O Campinense, assim, pouco a pouco tomava a forma de Raposa (o mascote só surge oficialmente com a adesão definitiva do clube ao mundo dos esportes e anos depois com o fortalecimento do futebol).
primeiras flâmulas do Campinense (Foto: Acervo / Lamir Mota)Algumas das primeiras flâmulas do Centro Esportivo Campinense Clube, o braço esportivo do Campinense (Foto: Acervo / Lamir Motta)
Era uma época em que o futuro rival Treze, apesar de mais novo enquanto instituição, já era uma realidade no futebol. E isto serviu de incentivo para o Campinense também fortalecer seu departamento esportivo. Foi assim, em meio a este cenário, que alguns associados, liderados pelo médico Gilvan Barbosa, fundam o Centro Esportivo Campinense Clube (CECC).
Antes de ser um clube novo, como algumas pessoas dizem erroneamente, o CECC era um apêndice esportivo do clube social, idealizado, montado e colocado na ativa com a participação de muitos dos antigos sócios. Além disto, a ideia central era incentivar a prática esportiva de um modo geral, sem investir exclusivamente em futebol, mas também em basquete, vôlei, tênis e tênis de mesa.
Sobre a primeira formação da equipe rubro-negra, uma ironia que só o destino é capaz de apresentar: um dos mais importantes nomes da história do Treze aparece como um dos personagens principais desta história.
Foi Antônio Fernandes Bióca, um dos 13 fundadores do Alvinegro de São José, precursor do futebol na Paraíba, quem ajudou Gilvan Barbosa a formar o primeiro time amador do Campinense.
O trezeano convidou jogadores que estariam sem oportunidades no Galo para integrar a equipe preta e vermelha. A versão é do historiador Mario Vinicius Carneiro, a quem Bióca concedeu o que muito provavelmente foi sua última entrevista antes de morrer, em 1996.
primeiro time do novo campinense, com bioca (Foto: Acervo / Diário da Borborema)

 

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A AVET – ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DA TORRE, criada oficialmente em 02 de agosto de 2007 é o resultado do anseio dos peladeiros que iniciaram a prática do futebol de veteranos no antigo estádio o “Trigueirão”. Seu mentor é Renato Simão, o Cabral, que incentivou e levou adiante a idéia da AVET, que hoje é uma realidade. A AVET também é conhecida como Pelada José “Longa” Gonzaga, em homenagem ao símbolo do peladeiro e amante do futebol amador da Torre. A AVET é o mecanismo legal criado pelos abnegados do futebol amador da Torre e outros que se juntaram e estão se juntando à nossa causa visando adquirir um espaço próprio para a prática do nosso futebol.

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