domingo, 29 de março de 2009

HISTÓRIA DA AVET


Nos anos 60/70 a Torre possuía espaço para as peladas e jogos dos atletas e desportistas e amantes do futebol. A Torre tinha o campo do Pau D’arc (também conhecido como campo do Atlético, clube que, juntamente com o Palmares e o Independente, marcaram época com a rivalidade entre si) o campo da mata (nas proximidades da Santinha e da av. Rui Barbosa). A meninada e adultos do Morro da Torre, moradores das proximidades da “venda” de Dona Odete e da “venda” de “seu” Luiz , usavam como campo de pelada o terreno onde hoje é a residência de seu João, pai de Doda, Lito, Maçã, ex-meninos peladeiros. Pertenceram a esse espaço: Pedro Odorico, Geraldo Manteiga, Tutu, Longa, Iêdo, o irmão de Iêdo, Deca Branco, Dói, Jorjão, Cuzido, Linha, Nenga, Ari, Roney, Valdemar, Bola e tantos outros. Por algum tempo esses meninos e adultos também utilizaram para suas peladas o terreno por trás da “venda” de Luiz, por trás da casa de “seu” Amâncio, pai do colega Fifi e de Boquinha.
Os espaços foram diminuindo, casas foram construídas no antigo campo da Mata, no campinho de D. Odete. O campo do Pau D’arco cedeu espaço para o colégio infantil Primeiro Mundo. Restou o terreno da Vicentina onde hoje funcionam o colégio Raul Córdula e a Unimed. Neste terreno não foram poucas as vezes que os moradores/desportistas daquela vizinhança tentaram “invadir” o terreno para a prática de suas peladas. As cercas de arame farpado eram abertas às escondidas, adultos e garotos limpavam o terreno do atual Raul Córdula, para logo depois os invasores serem expulsos a mando dos representantes da Vila Vicentina, representantes que, aliás, nunca se teve oportunidade de conhecê-los pessoalmente, pelo menos na lembrança dos garotos da época. Porém, de tanto insistir houve uma época, não se sabe se por mudança de proprietário, em que os peladeiros conseguiram permanecer ocupando aquele terreno. O campo era localizado entre o colégio Raul Córdula e a Unimed, com uma trave para o lado da Beira-Rio e a outra trave para a rua Elizeu Maul. Nessa época, brilharam peladeiros famosos e outros nem tantos. A rivalidade nas peladas nos sábados à tarde se tornava maior pois a maioria dos peladeiros pertencia às equipes amadoras do bairro da Torre como Palmares, Palmeiras, Íbis, Atlético, Independente. Alguns nomes dessa época: Lilito, Reginaldo, Longa, Bola, Chocolate, Edu, Washington, Gil, Jorge...
Nos anos 80, mais precisamente em 18 de março de 1984, os desportistas e peladeiros da Torre finalmente viram um sonho se realizar: nesta data foi inaugurado o “Trigueirão” , localizado no espaço onde se encontra a UNIMED, ao lado do Raul Córdula, com arquibancada, vestiários e um gramado prá lá de bom, principalmente para quem era acostumado a jogar em “carecão”. Se muitos estranhavam jogar de chuteiras, imagine em jogar em campo gramadinho! Segundo os jornais da época, a construção do Trigueirão foi um grande feito do governador Wilson Braga e do prefeito de João Pessoa Oswaldo Trigueiro. Com o Trigueirão, ninguém pode negar, a Torre reinou no esporte “Rei”. Se antes a Torre já abrigava bons jogadores, o Trigueirão serviu para projetar vários deles para clubes profissionais. O campeonato amador da Torre nos anos do Trigueirão era notícia nos jornais. Políticos daquela época e outros que engatinhavam na área política tinham seus nomes projetados através do Trigueirão, tais como Marcone Paiva, atuando como coordenador dos campeonatos e administrador do estádio; Cardivando Oliveira, várias vezes homenageado ou representando a comunidade da Torre e Aristávora Santos (Tavinho). As taças disputadas nos campeonatos do Trigueirão tinham como homenageados políticos da época (Taça Vani Braga, Taça Oswaldo Trigueiro). Clubes amadores do bairro da Torre, como o Palmares, acertavam amistosos interestaduais, movimentando os torcedores do bairro. Foi também no Trigueirão que o Palmares chegou a jogar amistosamente com o time de profissionais do Botafogo/Pb, em 20/01/1991.
Porém, por falta de consciência da importância do Trigueirão para a comunidade da Torre, seus desportistas, peladeiros e amantes do futebol deixaram unicamente nas mãos dos políticos o destino daquele estádio.
Em dezembro de 1991, após sete anos em que serviu de palco para a aproximação de todos quanto tinham ligações com o esporte, além de influir decisivamente na educação dos que praticavam futebol, o Trigueirão é dado como morto: a TV Arapuan ganhou na justiça o direito à reintegração de posse do terreno do Trigueirão pois o Estado não efetuou o pagamento, embora o governo Wilson Braga tivesse formalizado a compra do terreno e a prefeitura de João Pessoa tivesse construído o estádio, (Correio da Paraíba de 12/12/1991). O sonho dos peladeiros da Torre estava acabado.
Não é necessário nenhum profundo estudo social para demonstrar que enquanto existiu um espaço para adultos e crianças da Torre extravasarem suas energias, adquirindo espírito de luta e de respeito através da prática do futebol, o índice de violência e do uso de drogas (maconha, álcool, crack, cigarro) foi muito pequeno.
Também foi com o Trigueirão que teve início as peladas ao amanhecer dos domingos, por volta, segundo o colega Cal (ele é hoje, apesar da pouca idade, o mais velho participante daquelas peladas) começou com apenas .......por volta hoje de ...)
NOMES ANTIGOS DE PARTICIPANTES DA PELADA
Com o fechamento definitivo do Trigueirão, os veteranos peladeiros da Torre procuraram outros espaços para a prática de futebol nas manhãs de domingo. Em... passaram a jogar no campo ......localizado próximo ao antigo colégio ......, Esse espaço foi fechado por particulares e hoje funciona .....Depois passaram a jogar nos campinhos do Bairro João Agripino. Por pouco tempo e com a intermediação de Everaldo, antigo colaborador e peladeiro (irmão dos colegas Neco e Batista) também ocupou-se o campo.....próximo ao Corpo de Bombeiros .Até que, em meados de .... passamos a ocupar o atual campo ......POR QUANTO TEMPO? NÃO SABEMOS. MAS TEMOS A CERTEZA DE QUE ESSE ESPAÇO NÃO DEMORARÁ A SER OCUPADO, PRINCIPALMENTE APÓS A RECENTE CONSTRUÇÃO DA AVENIDA ASFALTADA, VALORIZANDO A ÁREA. A CONSTRUÇÃO DE CASAS E AS VENDAS DE TERRENOS NOS MOSTRAM QUE O FIM ESTÁ PERTO.
DAÍ A IMPORTÂNCIA DA FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DA TORRE-Pelada José “Longa” Gonzaga – A AVET. A AVET será, daqui por diante, uma verdadeira arma a ser utilizada pelos seus associados na busca por espaço próprio para a saudável prática do futebol. Essa luta é nossa. Os que fazem a AVET NÃO MEDIRÃO ESFORÇOS PARA ADQUIRIR UM ESPAÇO EM DEFINITIVO PARA CONTINUAR COM A PRÁTICA DAS PELADAS DAS MANHÃS DE DOMINGO, DEIXANDO ESSE LEGADO PARA OS QUE VIRÃO DEPOIS.
Conforme jornais da época, o terreno do Trigueirão foi uma doação do Governo do Estado, na época Wilson Braga enquanto a construção do estádio ficou a cargo da Prefeitura de João Pessoa, à frente Oswaldo Trigueiro do Vale, daí o nome Trigueirão para o estádio.
Acostumados a jogar em carecões, os peladeiros da Torre e de outros bairros foram agraciados com um Trigueirão gramado, murado, com vestiários e arquibancada. Um delírio!
Nos anos seguintes o Trigueirão foi a maior atração do bairro da Torre e de bairros vizinhos. Os jogos dos campeonatos de bairro no Trigueirão empolgavam atletas e torcedores. Não havia jogo de campeonato paraibano, carioca ou paulista que diminuísse essa empolgação. Jogos do Trigueirão eram transmitidos pelas Rádios Arapuan, Tabajara. Se fosse hoje, certamente teríamos melhores momentos na TV Correio. A estrutura do Trigueirão elevou nomes do futebol amador da Torre, como Chocolate, Bola, Preto, Tonho do Rego, Jailson e tantos outros. Não se tem um estudo para avaliar os benefícios que o Trigueirão promoveu entre as crianças, jovens, adultos e pessoas da melhor idade que vivenciaram aquele tempo. Não precisa muito esforço. Basta comparar , num raio de um quilômetro em volta do que antes era o Trigueirão e hoje a Unimed, o comportamento de crianças, jovens e adultos daquela área. O que antes era alegria pela prática do futebol, hoje se tem muito álcool, maconha e outras drogas. Antes de chuteiras, hoje armas na mão. É claro que o Trigueirão não seria a solução dos problemas atuais, mas certamente teria afastado muita gente boa do mal caminho.
O bom caminho foi preparado e seguido por muita gente que começou no Trigueirão a promover a pelada dos veteranos da Torre nas manhãs de domingo. Mas se para medir o grau de como alco dos maiores espetáculos de futebol amador de João Pessoa com a realização de campeonatos, jogos amistosos das equipes da Torre (Palmares, Palmeiras, Íbis, Independente, Atlético, inclusive com a participação de equipes profissionais como Botafogo e Auto Esporte. Era uma verdadeira festa. E, para os organizadores e os considerados líderes do bairro, o Trigueirão serviu de trampolim para ambições profissionais e performances na política partidária.
Nos anos 60/70 existiam no Bairro da Torre espaços para as peladas e jogos dos atletas, desportistas e amantes do futebol, como o campo do Pau D’arco (conhecido como campo do Atlético, clube que, juntamente com o Palmares e o Independente, marcaram época com a rivalidade entre si) e o campo da mata (nas proximidades da Santinha e da av. Rui Barbosa). Crianças e adultos do Morro da Torre, moradores das proximidades da “venda” de Dona Odete e da “venda” de “seu” Luiz , usavam como campo de pelada o terreno onde hoje é a residência de seu João, pai de Doda, Lito, Maçã, ex-meninos peladeiros. Nesse “campinho” bateram muitas peladas Pedro Dorico, Geraldo Manteiga, Tutu, Longa, Iêdo, Deca Branco, Dói, Jorjão, Cuzido, Linha, Nenga, Ari, Roney, Valdemar Congo, Bola e tantos outros Por algum tempo esses meninos e adultos também utilizaram para suas peladas o terreno por trás da “venda” de Luiz, por trás da casa de “seu” Amâncio, pai do colega Fifi e de Boquinha.
Os espaços foram diminuindo, casas foram construídas no antigo campo da Mata, no campinho de D. Odete. O campo do Pau D’arco cedeu espaço para o colégio infantil Primeiro Mundo. Restou o terreno da Vicentina onde hoje funcionam o colégio Raul Córdula e a Unimed. Neste terreno não foram poucas as vezes que os moradores/desportistas daquela vizinhança tentaram “invadir” o terreno para a prática de suas peladas. As cercas de arame farpado eram abertas às escondidas, adultos e garotos limpavam o terreno do atual Raul Córdula, para logo depois os invasores serem expulsos a mando dos representantes da Vila Vicentina, representantes que, aliás, nunca se teve oportunidade de conhecê-los pessoalmente, pelo menos na lembrança dos garotos da época. Porém, de tanto insistir houve uma época, não se sabe se por mudança de proprietário, em que os peladeiros conseguiram permanecer ocupando aquele terreno. O campo era localizado entre o colégio Raul Córdula e a Unimed, com uma trave para o lado da Beira-Rio e a outra trave para a rua Elizeu Maul. Nessa época, brilharam peladeiros famosos e outros nem tantos. A rivalidade nas peladas nos sábados à tarde se tornava maior pois a maioria dos peladeiros pertencia às equipes amadoras do bairro da Torre como Palmares, Palmeiras, Íbis, Atlético, Independente. Alguns nomes dessa época: Lilito, Reginaldo, Longa, Bola, Chocolate, Edu, Washington, Gil, Jorge...
Nos anos 80, mais precisamente em 18 de março de 1984, os desportistas e peladeiros da Torre finalmente viram um sonho se realizar: nesta data foi inaugurado o “Trigueirão” , localizado no espaço onde se encontra a UNIMED, ao lado do Raul Córdula, com arquibancada, vestiários e um gramado prá lá de bom, principalmente para quem era acostumado a jogar em “carecão”. Se muitos estranhavam jogar de chuteiras, imagine em jogar em campo gramadinho! Segundo os jornais da época, a construção do Trigueirão foi um grande feito do governador Wilson Braga e do prefeito de João Pessoa Oswaldo Trigueiro. Com o Trigueirão, ninguém pode negar, a Torre reinou no esporte “Rei”. Se antes a Torre já abrigava bons jogadores, o Trigueirão serviu para projetar vários deles para clubes profissionais. O campeonato amador da Torre nos anos do Trigueirão era notícia nos jornais. Políticos daquela época e outros que engatinhavam na área política tinham seus nomes projetados através do Trigueirão, tais como Marcone Paiva, atuando como coordenador dos campeonatos e administrador do estádio; Cardivando Oliveira, várias vezes homenageado ou representando a comunidade da Torre e Aristávora Santos (Tavinho). As taças disputadas nos campeonatos do Trigueirão tinham como homenageados políticos da época (Taça Vani Braga, Taça Oswaldo Trigueiro). Clubes amadores do bairro da Torre, como o Palmares, acertavam amistosos interestaduais, movimentando os torcedores do bairro. Foi também no Trigueirão que o Palmares chegou a jogar amistosamente com o time de profissionais do Botafogo/Pb, em 20/01/1991, numa época em que o Botafogo era Botafogo e a torcida de João Pessoa comparecia em massa para prestigiar as apresentações do Botinha.
Porém, por falta de consciência da importância do Trigueirão para a comunidade da Torre, seus desportistas, peladeiros e amantes do futebol deixaram unicamente nas mãos dos políticos o destino daquele estádio.
Em dezembro de 1991, após sete anos em que serviu de palco para a aproximação de todos quanto tinham ligações com o esporte, além de influir decisivamente na educação dos que praticavam futebol, o Trigueirão é dado como morto: a TV Arapuan ganhou na justiça o direito à reintegração de posse do terreno do Trigueirão pois o Estado não efetuou o pagamento, embora o governo Wilson Braga tivesse formalizado a compra do terreno e a prefeitura de João Pessoa tivesse construído o estádio, (Correio da Paraíba de 12/12/1991). O sonho dos peladeiros da Torre estava acabado.
Não é necessário nenhum profundo estudo social para demonstrar que enquanto existiu um espaço para adultos e crianças da Torre extravasarem suas energias, adquirindo espírito de luta e de respeito através da prática do futebol, o índice de violência e do uso de drogas (maconha, álcool, crack -trazendo para a atualidade -, cigarro) foi muito pequeno.
Também foi com o Trigueirão que teve início as peladas ao amanhecer dos domingos, por volta, segundo o colega Cal (ele é hoje, apesar da pouca idade, o mais velho participante daquelas peladas) começou com apenas .......por volta hoje de ...)
NOMES ANTIGOS DE PARTICIPANTES DA PELADA
Com o fechamento definitivo do Trigueirão, os veteranos peladeiros da Torre procuraram outros espaços para a prática de futebol nas manhãs de domingo. Em... passaram a jogar no campo ......localizado próximo ao antigo colégio ......, Esse espaço foi fechado por particulares e hoje funciona .....Depois passaram a jogar nos campinhos do Bairro João Agripino. Por pouco tempo e com a intermediação de Everaldo, antigo colaborador e peladeiro (irmão dos colegas Neco e Batista) também ocupou-se o campo.....próximo ao Corpo de Bombeiros .Até que, em meados de .... passamos a ocupar o atual campo ......POR QUANTO TEMPO? NÃO SABEMOS. MAS TEMOS A CERTEZA DE QUE ESSE ESPAÇO NÃO DEMORARÁ A SER OCUPADO, PRINCIPALMENTE APÓS A RECENTE CONSTRUÇÃO DA AVENIDA ASFALTADA, VALORIZANDO A ÁREA. A CONSTRUÇÃO DE CASAS E AS VENDAS DE TERRENOS NOS MOSTRAM QUE O FIM ESTÁ PERTO.
DAÍ A IMPORTÂNCIA DA FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DA TORRE-Pelada José “Longa” Gonzaga – A AVET. A AVET será, daqui por diante, uma verdadeira arma a ser utilizada pelos seus associados na busca por espaço próprio para a saudável prática do futebol. Essa luta é nossa. Os que fazem a AVET NÃO MEDIRÃO ESFORÇOS PARA ADQUIRIR UM ESPAÇO EM DEFINITIVO PARA CONTINUAR COM A PRÁTICA DAS PELADAS DAS MANHÃS DE DOMINGO, DEIXANDO ESSE LEGADO PARA OS QUE VIRÃO DEPOIS.

TRIGUEIRÃO X UNIMED x AVET

Quem hoje vê o majestoso Hospital da Unimed no Bairro da Torre e não conhece um pouco da história do terreno onde se ergueu aquele hospital, não imagina que ali funcionou, durante sete anos, a melhor praça de futebol amador dos bairros de João Pessoa.
Inaugurado em 18 de março de 1984, o Trigueirão veio ao encontro dos anseios dos desportistas, atletas e peladeiros da Torre. Antes do Trigueirão, nos anos 60/70, o bairro possuía os “carecões” campos do Pau D’Arco e da Mata, além do “campinho” de D.Odete. Esses campos aos poucos foram dando lugar a construções de residências e colégios como o Raul Córdula e Mundo Infantil(construído no campo do Pau D’Arco/Atlético). Antes do Trigueirão os peladeiros por várias vezes chegaram a invadir o terreno da Vicentina para “fazer” um campinho de peladas e, por várias vezes, foram expulsos, impedidos de continuarem utilizando o espaço.
O “Trigueirão” foi um projeto do governo Wilson Braga em conjunto com o prefeito Oswaldo Trigueiro, tendo o Estado doado o terreno e a prefeitura de João Pessoa construído o estádio. Durante sete (07) anos, de 1984 a 1991, o estádio “Trigueirão” só deu alegrias. Não foram poucos os que se projetaram na mídia em virtude daquele estádio: políticos da época e outros que davam seus primeiros passos na política, além de peladeiros que foram alçados à condição de profissionais do futebol. Sem falar na alegria, no lazer que aquele estádio oferecia diariamente e principalmente nos feriados e finais de semana. Não há como esquecer os campeonatos que ocorreram; a mobilização de jogadores e torcedores do Palmares, Íbis, Palmeiras, Atlético, Independente; os jogos dos times de Barbeirinho, do Mudo, de Luiz Boi de Fogo. Não dá pra esquecer os sábados e domingos quando os torrelandenses enchiam a arquibancada lateral, fronteira com o colégio Raul Córdula, quando as equipes esportivas das Rádios Arapuan e Tabajara transmitiam jogos do campeonato da Torre, ou de amistoso entre, por exemplo, o time profissional do Botafogo e o Palmares.



É dessa época que um grupo de veteranos começou a praticar a famosa pelada dominical das cinco da manhã. Entre eles se encontravam Normando, Germano, Cal (mesmo com pouca idade, era convidado da pelada e hoje um dos maiores incentivadores e presidente da AVET), Valdemar Baixinho, Batista, Maurício, Nego Inaldo, Faraó, Beto(genro de Faraó), André, Batista, Severo, Lú, Ubirajara(Bira), Louro Perneta, Waldemar Baixinho, João Timóteo, Barbeirinho, Pascoal, Biu Dedinho, Tutu(João Gomes), DELEGADO...Depois foram chegando Pitombão, Antomar, Antonildo, Picolé, Gordo, Carlinhos Bacalhau, Cláudio, Neco, Beto do Porco, Mala Velha, Coró, Longa, Demétrios, Touro, Seu Cândido, Marconi Paiva, Tonho Pibo, Gilmar e tantos outros No período das férias, Odon, o inesquecível 10 do Botafogo, abrilhantava essas peladas.
O tempo passou e em 1991 os torrelandenses ficaram sabendo que aquela praça de esportes de tantas glórias e alegrias, não mais lhes pertencia. A TV Arapuan havia retomado a posse do terreno, pois o governo do estado não tinha efetuado o pagamento. Passados apenas sete anos e apesar de toda a pompa na entrega do estádio e da projeção que o “Trigueirão” deu para muitos, o mesmo foi fechado para a construção do hospital da Unimed.
Com o fechamento definitivo do Trigueirão, os veteranos peladeiros da Torre ficaram órfãos e passaram a procurar outros espaços para a prática de futebol nas manhãs de domingo. Esses persistentes peladeiros passaram a peregrinar nos bairros de João Pessoa, à procura de uma espaço. Primeiro ocuparam o espaço próximo ao antigo colégio CPU e da subestação da SAELPA(atua ENERGISA) na av. Ruy Carneiro que logo depois também foi fechado, passando a funcionar um campo de futebol soçaite do São Caetano); depois foram jogar num campo do bairro João Agripino, às margens da BR 230, próximo à PROMAC; depois, com a intervenção de José Everaldo, colaborador e antigo peladeiro, passaram a jogar num campo particular na proximidade do Corpo de Bombeiros. Até que, a partir dos anos 2003 ocuparam o campo da Cidade Recreio. Não se sabe até quando.

A AVET – ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DA TORRE, criada oficialmente em 02 de agosto de 2007 é o resultado do anseio dos peladeiros que iniciaram a prática do futebol de veteranos no antigo estádio o “Trigueirão”. Seu mentor é Renato Simão, o Cabral, que incentivou e levou adiante a idéia da AVET, que hoje é uma realidade.

A AVET também é conhecida como Pelada José “Longa” Gonzaga, em homenagem ao símbolo do peladeiro e amante do futebol amador da Torre.

A AVET é o mecanismo legal criado pelos abnegados do futebol amador da Torre e outros que se juntaram e estão se juntando à nossa causa visando adquirir um espaço próprio para a prática do nosso futebol.
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A AVET – ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DA TORRE, criada oficialmente em 02 de agosto de 2007 é o resultado do anseio dos peladeiros que iniciaram a prática do futebol de veteranos no antigo estádio o “Trigueirão”. Seu mentor é Renato Simão, o Cabral, que incentivou e levou adiante a idéia da AVET, que hoje é uma realidade. A AVET também é conhecida como Pelada José “Longa” Gonzaga, em homenagem ao símbolo do peladeiro e amante do futebol amador da Torre. A AVET é o mecanismo legal criado pelos abnegados do futebol amador da Torre e outros que se juntaram e estão se juntando à nossa causa visando adquirir um espaço próprio para a prática do nosso futebol.

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