sábado, 16 de abril de 2016

Coxinhas e Mortadelas



 Amanhã é dia de partida decisiva. Analistas dão como certa a desclassificação dos Mortadelas por envolvimento dos seus dirigentes em jogadas irregulares amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Aproveitando o descrédito da  direção mortadelense, apoiadores e corresponsáveis pela administração e pelas falcatruas,  abandonam o gramado e, na maior cara-de-pau, levantam bandeiras como se  adversários fossem.
O campeonato pega fogo e muitos defendem uma nova intervenção, como ocorreu há  52 anos, quando o time Verde dominou a vida dos brasileiros por 21 anos, período em que os torcedores viviam “felizes” pois não “liam”, não “ouviam”, não “falavam” , não “sentiam” e não “viam” nada. Um paraíso. Aliás, dirigentes do  Verde, mesmo que já tenham pendurado as chuteiras, são tão reverenciados  pelos torcedores em geral que há quem acredite que eles vieram de outro planeta, verdadeiros super-homens... 
Nessa altura do campeonato não dá mais pra se apegar à questão da legalidade ou não da eliminação da dirigente do  Mortadela. O fato é que, mesmo que sua equipe  vença a partida de amanhã, os comentaristas entendem que  não há condições para recuperar a credibilidade para continuar no campeonato.
Sempre torci pelos dirigentes  Mortadela, salvo em raras ocasiões, mas, nos últimos tempos, diante das lambanças, fica quase impossível  fazer qualquer defesa.  Não dá pra justificar afirmando que outros dirigentes também praticaram e/ou  praticam todo tipo de falcatruas; não dá pra dizer que é perseguição de arbitragem ou da mídia ou de coxinhas, por mais que a arbitragem, a mídia e os coxinhas denotem ojeriza pela direção Mortadela. O fato é que, com o poder nas mãos, os dirigentes mortadelas  poderiam e deveriam ter administrado com um mínimo de rigor. Mais organizados do que outras equipes,  enveredaram pela velha estrada  do “é dando que se recebe”. 
Resta  se perguntar se, com a estrutura política eleitoral vigente, há possibilidade de trilhar outra “estrada”.


Coxinha ou Mortadela?  Quem ganhar, que consiga levar o barco adiante.  Sem time Verde. 

Ari58
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A AVET – ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DA TORRE, criada oficialmente em 02 de agosto de 2007 é o resultado do anseio dos peladeiros que iniciaram a prática do futebol de veteranos no antigo estádio o “Trigueirão”. Seu mentor é Renato Simão, o Cabral, que incentivou e levou adiante a idéia da AVET, que hoje é uma realidade. A AVET também é conhecida como Pelada José “Longa” Gonzaga, em homenagem ao símbolo do peladeiro e amante do futebol amador da Torre. A AVET é o mecanismo legal criado pelos abnegados do futebol amador da Torre e outros que se juntaram e estão se juntando à nossa causa visando adquirir um espaço próprio para a prática do nosso futebol.

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